domingo, 23 de setembro de 2012

Pensamento sem nome


O que dizer de nossas mentes, crentes,
como eu consigo sentir o que tu sentes?
Como saber se sou do bem? Mal, indecente,
ou um safado que é um completo demente?

Livrai nos dos pecados, senhor dos abraços,
criador dos eternos laços, a lua e o espaço.
Eu preciso do espaço que não esta no espaço,
como um faminto que vê a comida no prato.

O que eu faço? O que eu conto para os otários?
Como eu posso me comunicar sem usar os lábios?
Como eu posso tornar-me um sábio sendo calado?
Duvidas, procuro respostas, onde faço as apostas?

Fossa, lugar das imundícies, dentro da superfície,
criada sem a mente propicia, formas não cilíndricas.
Estudo o que tu criticas, vejo os erros, faço os erros,
sofro e aprendo, crio sentimentos de mitos e escrevo.

Palavras que irão ficar gravadas no tempo, eu creio,
que todos os seus anseios possam voar contra o vento e
chegar ao ponto de não precisar mais de um travesseiro,
onde os sonhos serão de olhos abertos, vermelhos de amor.

Oh doce sabor, natureza com teu insuportável frio e calor,
venha comigo, pois meu sonho nunca foi ser um doutor,
eu escrevo somente pela minha razão, sentimento e emoção,
valorizo os sentimentos da mente que invadem o coração...

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