Quando
olho a lua eu sempre penso,
mas
quando pego-me acordado, esqueço.
Voltando
para o mundo dos desejos,
esquivando-se
de antigos tormentos,
me
pego novamente em devaneio lento,
calmo
como o por do sol, leve como o vento.
A brisa
da natureza faz me ver a realeza,
cercada
de pobreza, matam sem sentir tristeza,
mas
quando perdem, assumem o que realmente anseiam.
Taxados
de bobos, por falsos, que só querem aplausos,
eu
quero sossego, longe de tudo, mas não por ter medo,
sei
o que é amar, sei qual é o gosto de alguns beijos.
Tememos
ter medo, mas sem o medo não sobrevivemos,
a
coragem vem da fonte de seus medos, de teu pensamento.
Os
princípios são sempre os mesmos, pois foram os primeiros,
não
deixe-se manipular, escute os estalos de meus dedos, acorde
e escute
o acorde, a melodia em versos de um ser canabinoide,
lá
se vai neurônios em potes, jogados no relento do tenta a sorte.
Pense
bem por qual motivo eu te escrevo e decifro teus pensamentos,
quando
chegar a conclusão, terás morrido sem ter me nem um apreço.
Com
ignorância onde iremos, se com inteligência nada resolvemos?
Pra
que tentar ser superior? Se for pra fingir, ao menos tente ser ator.
Mundo
falso, mais da metade do que fazemos é julgado como errado,
não
interessa a religião, o que ninguém me tira é acreditar na salvação...
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