quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Medo em harmonia...



Quando olho a lua eu sempre penso,
mas quando pego-me acordado, esqueço.
Voltando para o mundo dos desejos,
esquivando-se de antigos tormentos,
me pego novamente em devaneio lento,
calmo como o por do sol, leve como o vento.

A brisa da natureza faz me ver a realeza,
cercada de pobreza, matam sem sentir tristeza,
mas quando perdem, assumem o que realmente anseiam.
Taxados de bobos, por falsos, que só querem aplausos,
eu quero sossego, longe de tudo, mas não por ter medo,
sei o que é amar, sei qual é o gosto de alguns beijos.

Tememos ter medo, mas sem o medo não sobrevivemos,
a coragem vem da fonte de seus medos, de teu pensamento.
Os princípios são sempre os mesmos, pois foram os primeiros,
não deixe-se manipular, escute os estalos de meus dedos, acorde
e escute o acorde, a melodia em versos de um ser canabinoide,
lá se vai neurônios em potes, jogados no relento do tenta a sorte.

Pense bem por qual motivo eu te escrevo e decifro teus pensamentos,
quando chegar a conclusão, terás morrido sem ter me nem um apreço.
Com ignorância onde iremos, se com inteligência nada resolvemos?
Pra que tentar ser superior? Se for pra fingir, ao menos tente ser ator.
Mundo falso, mais da metade do que fazemos é julgado como errado,
não interessa a religião, o que ninguém me tira é acreditar na salvação...

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