O por do sol acalmando, a
morena dançando,
lá vem ela, a mais bela,
sereia em viva terra.
De raízes são suas pernas,
natureza és donzela,
tu transmites cores únicas,
enigmas em aquarelas.
senti em meu espírito impuro
um pensamento desnudo,
imaginei teus lábios
carnudos, eu não posso estar lúcido.
Atração, como teus pés no
chão, segue as batidas do coração,
sem limite de tempo,
eternizando o que não existe razão.
Lá vem ela, a rara perola, a
sua paz é a paz que eleva,
quem se aproxima,
dificilmente sai ileso e não peca.
Dominadora forma, estranha
sombra e luz que te contorna,
desenho você no pensamento
exatamente como é ai fora.
E morre mais uma arvore, para
criar um pedacinho de cárcere,
Natureza em forma morena, a
mais pura que neste mundo reina.
Contemplem a indecência, ela
se apresenta em forma de pureza,
enquanto a morena se senta
sobre a mesa e abre as penas para a pobreza...
Observação sobre a pintura acima: Pintura de Alexandre Segrégio.
http://www.alexandresegregio.art.br/
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