quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sozinho por algum tempo...



Retiraram de dentro do corpo a alma de um louco,
E lá me achou, quem? Nem sei, só sei o que escutei,
voz da alma, acalma, fala conosco sem ter um rosto,
gosto de ralo, esgoto em verdes pastos, beijos de aço.

Salve a rua das historias boas e más, curandeiro dos chás,
a maloca desemboca a colheita da nova horta, cultura aflora,
lá se vai meus pensamentos de ser um bom patriota, idiota,
me fez cair fora, do buraco dos ratos, onde eu ficava calado.

Agora estou armado, estudo os fatos, ao som do João de barro,
meu Deus, rimei um nome de um belo passaro, agora eu disparo,
os versos vem como um ato mágico, tão fácil, me deixa calmo,
trilhas e linhas, cria e admira a obra feita com o dom de sentir a vida.

Desperdice o que te mostram e não aprenda o por que te esnobam,
seja você, seja o que você vê, se for ridículo? E daí? Desliga a TV,
vá ler, vá sentir o que tem de melhor dentro de você, você é o que crê,
do que adianta ser um sábio, se o pensamento de tocar vários lábios é pecado?

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