quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Pequeninas coisas


Todos os dias buscamos encontrar um sentido para a vida, morrendo e vivendo todos os dias,quem nunca viu o amanhecer tanto como o anoitecer, não pode dizer que viveu a vida. Se nós seres humanos fossemos menos egoístas, menos hipócritas e menos ignorantes compreenderíamos  que viver a vida com mais emoção poderia ser uma solução, mas a emoção de que falo é a emoção de estar vivo, de sempre fazer novos amigos, de conhecer o que á alem desse horizonte lindo.
Eu vivo o amor, eu respiro o amor, mas sinto tanto ódio e magoa que andam lado a lado comigo, queria poder me livrar disso, minhas palavras serão eternizadas dentro de minha memória, quando penso que vivemos esperando a morte, não literalmente, e sim cientificamente, isso me faz pensar o quanto Deus é impressionante, morrerei crendo em algo supremo, desconhecido e incompreensível, por mais que existam muitos religiosos no mundo e alguns realmente considerados santos, nunca vão ter uma resposta mesmo depois de suas mortes, não espero que tenha razão minhas palavras, mas como qualquer ser humano, é o que sinto e penso, não pratico o mal, mas muitas das vezes o cultivo, pois plantado ele sempre esteve, e nós mesmos não tendo as mínimas intenções o cultivamos sem saber, mesmo orando ou rezando seja qual for tua crença, o mal sempre existirá, se ele não existir nunca existirá o bem.
O meu bem pode ser o seu mal, e o meu mal pode ser seu bem. Varia de pessoa para pessoa, isso não é uma critica, somente uma análise do que é estar vivo para mim, passamos mais da metade de nossas vidas dormindo, qual foi seu último sonho que terminou sorrindo?  Pergunta difícil? Não! Resposta difícil? Nem mesmo eu me lembro, é isso que estou tentando dizer o que sinto e no que penso.
Coisas tão pequenas, mas tão preciosas ao meu olhar passam diante de meus olhos todos os dias, eu olho elas, mas logo elas se misturam em meio á podridão de nós seres humanos, ao fedor sujo do dinheiro, a ganância e falsidade de ante do olhar de um “irmão” minhas lembranças da adolescência me trazem várias respostas de quem sou eu hoje, em quem posso confiar, do mal que eu mesmo me faço passar, dos amores e paixões malucos, das noites e madrugadas com uma leve brisa de cerveja no ar, com um cigarro entre os dedos sempre ao lado dos amigos esperando o sol raiar.
Acredito ainda em pureza, mas uma pureza modificada pelo mundo, não exatamente pelo mundo, mas sim pelo seu submundo, modificam pessoas e as transformam em seres que se acham espertos, “os donos da razão”, do amor e da compreensão, mas para mim se for desse jeito prefiro viver em minha linda ilusão...

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