sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Entre espadas, penas e tinta fresca...









Por segundos meus tormentos se foram,
em certos momentos tive que engolir meu choro.
Troquei minha espada, por uma pena e tinta fresca;
para criar meu ultimo poema,
desfrutar do mundo, e suas lindas belezas.
Cativa-me sua pura indecência,
com olhos de criança ainda enxergo pureza.
Escravo do amor alforriado,
completamente forro do pecado.
Atormentai os loucos emancipados;
os quais têm idade para compreender,
a gravidade de seus atos;
atos que se tornam fatos,
carregai os fardos, para desembaraçar os balaios de gato.
Armadilha que prendeu o rato se tornou inspiração,
para um poeta alucinado.
Paraíso do pecado despenque em meus braços;
faça-me sentir desejado, retoque o quadro mal pintado,
de desenhos sem formatos.
O ultimo poema;
é o inicio do dilema, entre rochas e duras madeiras.
Amores e tristezas, palavras se tornam sentenças,
sentenças que definem um poema.
Pensamento em devaneio, sonhos criados com o tempo;
termino meu ultimo poema me debruçando em lamentos... 




Obs: "Poema feito para a (NOP) texto baseado na obra ( O ultimo poema ) em homenagem a Manuel Bandeira."

2 comentários:

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