sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Meu recanto

Eu sou uma aberração criada pela sociedade.
Detesto ser mais um no meio do tumulto,
odeio as coisas pelas quais me deslumbro.
Criei um recanto no meu submundo,
recanto onde expresso meu ódio, minha dor;
 “onde expresso meu amor.”

O amor me trás raiva, por não ser aceito com sinceridade,
o amor briga com meu ódio todos os dias somente por vaidade.
Fico alegre quando os sentimentos dentro de mim fazem as pazes;
não sou bom em sorrir falsamente, não consigo enganar minha mente,
não aceito me deslumbrar facilmente.

Ilusão criada por espelhos;
Na verdade são pedaços de espelhos,
 sete anos de azar, de angustias e sofrimentos.
Minhas costas não agüentam mais o peso,
peso de uma rocha de sonhos e pesadelos.
Sinto-me em total desespero, acho que já me acostumei;
pois me sinto excitado, estranho sentimento de embriaguez.
Que sejam lançadas as criticas sobre mim;
que o mundo caia em meu recanto, mas me deixem pelo menos ser feliz.
Felicidade foi o que eu sempre quis.
 Paixão avassalante pelo sofrimento; deixo-te ir.
Ir para onde quiser ir, que tal para alma de outra pessoa infeliz?

Um comentário:

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